Romero da Costa Machado

Trabalhou como Auditor na Rede Globo e Controller da Fundação Roberto Marinho, assessorando diretamente o dono da emissora, Roberto Marinho, e o Vice-Presidente José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni) até 1987, quando saiu da emissora, indignado pelo acobertamento das mais diversas fraudes e irregularidades cometidas por funcionários graduados da Fundação e da emissora. Inclusive rebelou-se contra o vínculo de funcionários da Globo ligados à dirigentes de facções criminosas, como bicheiros cariocas, o que fizeram com que escrevesse o livro Afundação Roberto Marinho, publicado em 1987 editado pelo Editora Tchê, cuja venda foi dificultada várias vezes pela família Marinho ao tentar impedir que o livro fosse distribuído nas livrarias, e hoje é raridade em sebos e livrarias.
No livro, Roméro Machado descreve todo o esquema de arrecadamento ilícito de dinheiro público por parte da Fundação Roberto Marinho, principalmente, denunciando gente graúda de então como José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (o Boni, então vice-presidente da Rede Globo) e João Carlos Magaldi, publicitário e então Diretor da Fundação e da Central Globo de Comunicação. Suas denúncias eram tão graves que um famoso criminalista e ex-Secretário de Polícia do Rio de Janeiro (Nilo Batista) chega a prever, com base nos dados auditados, a prisão do próprio Roberto Marinho por até 20 anos. Algumas de suas graves acusações foram base para a instalação de duas CPIs e inspirou o documentário Beyond Citizen Kane.
Os adversários e pessoas atingidas por Roméro da Costa Machado defendem-se o acusando de usar os dados ao seu favor, e de que toda a sua escalada de denúncias seja uma vingança, o que não é verdade. Tanto quanto é improcedente, a alegação de que o Auditor se aliou a Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus, dando entrevistas à Rede Record na época da "guerra santa" entre os dois canais provocada pelo chute numa imagem de Nossa Senhora Aparecida por um dos bispos da IURD num programa religioso da Record, em 12 de outubro de 1995, dia de Nossa Senhora Aparecida. Quando o que de fato aconteceu, segundo Machado, foi ter se prontificado a defender Record e mais tarde a LBV contra os ataques da Globo, posto que, na realidade, tanto a Record quanto a LBV estavam sendo alvos de ataques insanos e sofrendo uma insidiosa campanha difamatória por parte da Globo por ambas terem recebidos canais importantes e terem se tornado concorrentes incômodos para a Rede Globo.
Desde que saiu da Globo, em 1987, após oito anos de trabalho, escreveu dezenas de artigos em vários jornais, em especial na Tribuna da Imprensa, de abordagem política e outros contra a Rede Globo. (Vide alguns em links abaixo)
Machado alega que seus artigos, políticos, notadamente contra a Globo, são embasados, fundamentados e terríveis, tanto que jamais foi processado por qualquer político ou pela Globo por dizer uma única mentira que fosse.
Atualmente, Roméro Costa Machado tem uma editora (Meus Caros Amigos), além de prestar assessoria para várias empresas e a dedicar-se a dar palestras em universidades e diretórios estudantis, visando propagar sua visão política nacional, ética e as entranhas das Organizações Globo.
Recentemente, na última eleição presidencial em que Lula foi reeleito, foi atribuído a Roméro uma inverídica e descabida denúncia sobre um novo escândalo Proconsult, que estaria em progresso nas eleições presidenciais de 2006, envolvendo todas as grandes emissoras de televisão (inclusive a Record e a Igreja Universal, e jornais para reeleger Lula. Roméro nega tal autoria, por ser, tal artigo, veiculado como se fosse seu, uma cópia malfeita de seu artigo original sobre o Escândalo Proconsult, a maior fraude eleitoral levada a efeito no país.

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